terça-feira, 4 de novembro de 2014

Reflexões.

Quando a gente tem um bebê é inevitável pensar nas mudanças que ocorreram em nossas vidas. Acho que já falei milhares de vezes por aqui, mas sou uma pessoa tranquila. Minha vida nunca se resumiu a baladas e mais baladas. Mas sempre gostei de sair com meu namorado/amigos. Sempre gostei daquele momento no fim do dia, ou da semana em que nos reuniamos e íamos a algum lugar. Sempre tinha música ao vivo. Sempre tinha alguma comida, gordice, gente vê por aqui. Era sempre muito bom. E depois que me casei minha vida mudou completamente. Eu me lembro que pouco antes de me casar, tive que pedir demissão de um emprego que eu gostava muito. E estava muito feliz com isso. E sempre que alguém me perguntava pq eu ia sair, respondia com a maior naturalidade " Porque vou me casar" , é engraçado pensar nisso pq muitas pessoas ficaram chocadas. Aí então tinha que explicar, que estava saindo pq depois do casamento me mudaria de cidade e como a empresa não quis me transferir, tinha que sair. Eu sempre gostei de ser independente. Mas tbm sempre acreditei que uma mãe deve ficar com seus filhos. Claro que se houvesse a necessidade eu trabalharia tranquilamente sabendo estar fazendo o melhor para meu bebê. Depois que me mudei pra cá, que realmente começaram as mudanças. Eu sou uma pessoa naturalmente reservada. E quando não se tem aquele vínculo desde a adolescência é ainda mais difícil. Tenho muitos conhecidos, mas bem poucos amigos. E por não trabalhar fico ainda mais isolada. Muitas vezes me sinto sozinha. Muitas vezes já me perguntei se realmente vale a pena tantos sacrifícios. Aí eu olho pro meu filho.
Eu sempre desejei esse bebê, o meu Morôni. Minha gestação não foi fácil, tive dores, tive preocupações, tive muitos medos. Sempre vejo postagens ou mesmo ouço sobre aquele momento arrebatador em que as mães entendem oq é o amor de mãe. Comigo não teve nada disso. O instinto de proteger a cria começou na gestação. Eu amei meu filho, a partir do momento que a minha médica me disse que ele seria deficiente. Então sim. Ele faz tudo valer a pena. Ele me define. Ele me ampara. Ele é o ar que eu respiro. Ele é a realização de um sonho. Eu o amo.

8 comentários:

  1. Que amorrrr!
    É esse o melhor sacrifício que temos aqui na terra. Também sinto esse amor. E também não curti a gravidez tanto quanto deveria, pois o lado financeiro me preocupava. Mas o Senhor sabe de todas as coisas e ele nos abençoa a cada dia com a oportunidade de exercermos o nosso sagrado chamado de mãe.
    Se você morasse perto eu também não ia querer trabalhar! ;)

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    1. Gi, se vc morasse perto eu não me sentiria sozinha .

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  2. Oi Fe sei como é se sentir sozinha, eu passei por uma situação bem parecida quando me casei em 2009 mudei pra outra cidade (curva do s- P.Grande) onde não conhecia ninguém, foi muito difícil, só tinha meu marido e nenhum parente... construí alguns amigos e a igreja me ajudou muito, hj em dia é mais fácil, mas ainda sim sou sozinha...
    Q amor lindo é esse de mãe, um ser q se doa completamente por outro sem mesmo conhecer, só Deus pra fazer isso...

    Bjs
    http://www.futuramommy.blogspot.com.br/

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    1. Gabi, as igreja que tem me ajudado tbm. Na vdd, se não fosse a igreja eu seria totalmente isolada, rs.
      É difícil né ? Mas no final tudo vale a pena

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  3. Um amor forte que é difícil definir em palavras!
    Parabéns por ser está mãe tão dedicada, sei que já está valendo a pena cada esforço!

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  4. Fê admiro muito o seu amor e dedicação pelo teu filhote lindo!!!! Parabéns por essa essa mãe que sois!!!! Bjos!!!!

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  5. Que lindo ler isso, querida...
    Estou louca para conhecer esse amor, sem limites.

    http://antesdopositivo.blogspot.com.br/

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