quinta-feira, 3 de março de 2016
6 Meses.
E minha princesa encantada completou 6 meses.
Tanta coisa aconteceu nesse tempo e ainda assim parece que foi ontem que ela nasceu.
Ainda sinto ela dentro de mim muitas vezes, mas aí olho pro lado, e tenho comigo a mais linda e encantada das princesas.
Ela é calma, doce, meiga. É amorosa. É maravilhosa. Não tenho adjetivos suficientes pra ela. Nunca me imaginei sendo mãe de menina. Nunquinha. E ela veio pra me provar que sou capaz. Que posso me apaixonar mais e mais a cada dia.
Ela é perfeita. E eu sou COMPLETAMENTE apaixonada por ela.
Ela me enfraquece, quando precisa tomar uma vacina ou fazer um exame. Mas ela tbm me faz forte. Me fez lutar contra todos pela amamentação exclusiva até os 6 meses.
Ela e o Morôni são meu ponto fraco e meu ponto forte de fato. Eu sou oq preciso que eles sejam.
Sou alimento, sou aconchego, sou rocha.
Por eles e pra eles.
Amo você minha doce bonequinha chupadora de dedo.
Amo vc minha princesa encantada que me ensina a cada dia.
Amo você.
Feliz 6 meses.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Precisamos falar sobre o Puerpério.
Eu poderia começar esse post dizendo que tudo é lindo quando se tem o segundo filho. Que o amor multiplicado é o mais forte que alguém pode sentir. Que é fácil ter o segundo filho por causa da prática. Que a privação de sono nem incomoda tanto.
Poderia.
Mas não vou. Pq me lembro claramente do dia que meu marido chegou 15 minutos atrasado do trabalho e encontrou nós 3 chorando: Tarsila pq queria mamar, Morôni pq queria colo e eu por não conseguir lidar com os dois. Tarsila tinha 12 dias de nascida e foi o dia mais difícil até hoje.
Meu puerpério do Morôni foi tranquilo. Tive o baby blues quando ele tinha 4 dias e meu leite desceu nesse mesmo dia. Chorei poucas vezes durante o puerpério. Precisei tomar decisões difíceis, mas não foi difícil.
Com 30 dias minha menstruação veio. Com 40 dias quebrei o resguardo. Tudo tranquilo. E fácil.
Aí veio minha pequena Tarsila. Como ela nasceu de noite, precisei ficar 3 noites no hospital. Na primeira noite eu era ocitocina pura. Nem dormi, apesar dela ter dormido bem. Queria conversar, namorar minha filha. Queria gritar pro mundo inteiro. Queria todos felizes junto comigo.
No dia seguinte, mais felicidade, meu príncipe conheceu a irmãzinha, tudo lindo e maravilhoso. Eu estava encantada e apaixonada.
Aí eu cheguei em casa.
Tive ajuda por 10 dias. Até retirar os pontos da cesárea. Depois desse tempo fomos eu e Deus.
Chorei todas as noites até ela completar um mês. Avaliei e reavaliei minha decisão de ter engravidado, pois eu sentia que estava privando meu filho de mim. Questionei com meu marido como ele permitiu q isso acontecesse. E chorei. Chorei por amar tanto a minha filha e "achar" q eu a estava renegando. Chorei por não ser duas. Por não poder me multiplicar, assim como meu amor multiplicou a partir daquele primeiro choro.
Achei que não fosse conseguir. Me culpei. Me julguei. Não me amei.
Forcei meu corpo praticamente no limite. Com 20 dias de cirurgia meu filho caiu da cadeira e eu obviamente o peguei no colo. Do chão. Me abaixei e levantei ele.
Com aproximadamente 25 dias, meu sangramento parou, pra retornar alguns dias depois, por ter me esforçado ao andar e pegar meu filho no colo, na rua.
Com 39 dias meu sangramento parou de vez e minha líbido ficou enterrada em algum lugar. Com 40 dias, quebrei o resguardo, não por mim, mas por ele. E só nos relacionamos novamente depois de duas semanas.
Nesses 4 meses de puerpério não foi fácil. A culpa me assolou diversas outras vezes. Eu ainda, apesar de já ter terminado o puerpério, não me encontrei como mulher.
Mas como mãe já :)
Amo esses dois seres lindos e celestiais que o Pai Celestial me enviou. Amo ter a oportunidade de ama-los. Amo ser mãe deles.
Existiram inúmeros outros problemas durante meu puerpério, que terminou na noite de natal, que foi quando a minha menstruação resolveu aparecer.
Mas hoje, vejo q é compensador. Vejo os dois, juntos e me da mais e mais certeza de que tomei a melhor decisão da minha vida: a de ser mãe de dois.
Poderia.
Mas não vou. Pq me lembro claramente do dia que meu marido chegou 15 minutos atrasado do trabalho e encontrou nós 3 chorando: Tarsila pq queria mamar, Morôni pq queria colo e eu por não conseguir lidar com os dois. Tarsila tinha 12 dias de nascida e foi o dia mais difícil até hoje.
Meu puerpério do Morôni foi tranquilo. Tive o baby blues quando ele tinha 4 dias e meu leite desceu nesse mesmo dia. Chorei poucas vezes durante o puerpério. Precisei tomar decisões difíceis, mas não foi difícil.
Com 30 dias minha menstruação veio. Com 40 dias quebrei o resguardo. Tudo tranquilo. E fácil.
Aí veio minha pequena Tarsila. Como ela nasceu de noite, precisei ficar 3 noites no hospital. Na primeira noite eu era ocitocina pura. Nem dormi, apesar dela ter dormido bem. Queria conversar, namorar minha filha. Queria gritar pro mundo inteiro. Queria todos felizes junto comigo.
No dia seguinte, mais felicidade, meu príncipe conheceu a irmãzinha, tudo lindo e maravilhoso. Eu estava encantada e apaixonada.
Aí eu cheguei em casa.
Tive ajuda por 10 dias. Até retirar os pontos da cesárea. Depois desse tempo fomos eu e Deus.
Chorei todas as noites até ela completar um mês. Avaliei e reavaliei minha decisão de ter engravidado, pois eu sentia que estava privando meu filho de mim. Questionei com meu marido como ele permitiu q isso acontecesse. E chorei. Chorei por amar tanto a minha filha e "achar" q eu a estava renegando. Chorei por não ser duas. Por não poder me multiplicar, assim como meu amor multiplicou a partir daquele primeiro choro.
Achei que não fosse conseguir. Me culpei. Me julguei. Não me amei.
Forcei meu corpo praticamente no limite. Com 20 dias de cirurgia meu filho caiu da cadeira e eu obviamente o peguei no colo. Do chão. Me abaixei e levantei ele.
Com aproximadamente 25 dias, meu sangramento parou, pra retornar alguns dias depois, por ter me esforçado ao andar e pegar meu filho no colo, na rua.
Com 39 dias meu sangramento parou de vez e minha líbido ficou enterrada em algum lugar. Com 40 dias, quebrei o resguardo, não por mim, mas por ele. E só nos relacionamos novamente depois de duas semanas.
Nesses 4 meses de puerpério não foi fácil. A culpa me assolou diversas outras vezes. Eu ainda, apesar de já ter terminado o puerpério, não me encontrei como mulher.
Mas como mãe já :)
Amo esses dois seres lindos e celestiais que o Pai Celestial me enviou. Amo ter a oportunidade de ama-los. Amo ser mãe deles.
Existiram inúmeros outros problemas durante meu puerpério, que terminou na noite de natal, que foi quando a minha menstruação resolveu aparecer.
Mas hoje, vejo q é compensador. Vejo os dois, juntos e me da mais e mais certeza de que tomei a melhor decisão da minha vida: a de ser mãe de dois.
O melhor presente que uma mãe pode dar a um filho É um irmão. |
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
E quando o cuspe cai bem no meio da Testa 😩
Normalmente eu sou uma pessoa de opiniões fortes, marcantes.
Mas me considero uma pessoa inteligente também, e acredito no poder de mudar de ideia.
Tenho dois filhos. Lindos. Maravilhosos. Inteligentes.
Tenho um menino lindo que nasceu chupando dedo. Assim que cheguei do hospital com ele, abri a chupeta que tinha guardada e enfiei no bocão lindo dele. E ele chupou. Mas pouco, somente pra dormir e eu como sempre esquecia de levar a chupeta pros lugares, acabei tirando o vício cedo. Com 3 meses ele já não chupava mais nem dedo e nem chupeta.
Com a Tarsila eu estava decidida: nada de bicos dentro de casa.
Ela tbm chupa dedo desde recém nascida. Uma coisinha linda. E não tinha bico nenhum dentro de casa. Então investimos pesado na cura do vício. Todos os dias, uma 30 vezes por hora, tiramos o dedo de dentro da boca da Tarsila. Isso durou 4 meses. Quatro longos e difíceis meses. Até que dia 18/1. Depois de 4 meses e 17 dias...
Compramos uma chupeta.
Linda. Cor de rosa. Com um coração rústico na frente.
Coloquei a bendita na boca dela e vou confessar, não foi como eu esperava.
Ela chupa. Bem. Ela gosta. Mas não gosta tanto quanto do dedinho.
Mas pra dormir ela pega bem. Adora. Fica a noite inteira.
E eu to bem. To tranquila. Aceito que é uma coisa que não estava em minhas mãos. Carpe diem.
Parte 2:
Meu último post talvez tenha sido um pouco pesado. Agressivo.
E ele é a maior prova de que alguém pode pagar a língua.
Dia 18/1 tbm, depois do meu marido insistir. Insistir. Insistir. Brigar. Insistir.
Finalmente ele venceu. Ele teve que ceder em relação a chupeta, e eu tive que ceder em relação a isso: colocamos brincos na Tarsila.
Com certeza doeu. Ela chorou. Ficou magoada e sentida. Mas já está bem.
E está linda. E isso q mais me dói.
Ceder não é fácil. Não é bonito. Não é legal, fiz minha filha sofrer por uma coisa supérflua. Sem sentido.
Talvez daqui a algum tempo esteja tudo bem. Provavelmente vai estar, mas o gosto ainda está amargo e aonde o cuspe caiu na testa, está ardendo, como se fosse um cuspe de ácido.
Mas vou ser bem sincera. Tamanho amargor não é nem por ter furado a orelha dela. É por ter exposto tantas vezes minha opinião e hj talvez ser citada como a arrogante.
Mas estou bem também. Meu marido é pai da minha filha e ele tem direito de participar da criação e decisões com relação a ela. Doeu? Um pouco. Mas passa.
Mas me considero uma pessoa inteligente também, e acredito no poder de mudar de ideia.
Tenho dois filhos. Lindos. Maravilhosos. Inteligentes.
Tenho um menino lindo que nasceu chupando dedo. Assim que cheguei do hospital com ele, abri a chupeta que tinha guardada e enfiei no bocão lindo dele. E ele chupou. Mas pouco, somente pra dormir e eu como sempre esquecia de levar a chupeta pros lugares, acabei tirando o vício cedo. Com 3 meses ele já não chupava mais nem dedo e nem chupeta.
Morôni |
Com a Tarsila eu estava decidida: nada de bicos dentro de casa.
Ela tbm chupa dedo desde recém nascida. Uma coisinha linda. E não tinha bico nenhum dentro de casa. Então investimos pesado na cura do vício. Todos os dias, uma 30 vezes por hora, tiramos o dedo de dentro da boca da Tarsila. Isso durou 4 meses. Quatro longos e difíceis meses. Até que dia 18/1. Depois de 4 meses e 17 dias...
Compramos uma chupeta.
Linda. Cor de rosa. Com um coração rústico na frente.
Coloquei a bendita na boca dela e vou confessar, não foi como eu esperava.
Ela chupa. Bem. Ela gosta. Mas não gosta tanto quanto do dedinho.
Mas pra dormir ela pega bem. Adora. Fica a noite inteira.
E eu to bem. To tranquila. Aceito que é uma coisa que não estava em minhas mãos. Carpe diem.
Chupeta rosa |
Parte 2:
Meu último post talvez tenha sido um pouco pesado. Agressivo.
E ele é a maior prova de que alguém pode pagar a língua.
Dia 18/1 tbm, depois do meu marido insistir. Insistir. Insistir. Brigar. Insistir.
Finalmente ele venceu. Ele teve que ceder em relação a chupeta, e eu tive que ceder em relação a isso: colocamos brincos na Tarsila.
Com certeza doeu. Ela chorou. Ficou magoada e sentida. Mas já está bem.
E está linda. E isso q mais me dói.
Ceder não é fácil. Não é bonito. Não é legal, fiz minha filha sofrer por uma coisa supérflua. Sem sentido.
Talvez daqui a algum tempo esteja tudo bem. Provavelmente vai estar, mas o gosto ainda está amargo e aonde o cuspe caiu na testa, está ardendo, como se fosse um cuspe de ácido.
Mas vou ser bem sincera. Tamanho amargor não é nem por ter furado a orelha dela. É por ter exposto tantas vezes minha opinião e hj talvez ser citada como a arrogante.
Brincos Azuis |
Mas estou bem também. Meu marido é pai da minha filha e ele tem direito de participar da criação e decisões com relação a ela. Doeu? Um pouco. Mas passa.
E o que a gente faz quando o cuspe Deixa a filha mais linda? |
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Sobre minha decisão de não furar a orelha da Tarsila.
Acho que toda mulher já sonho em ter uma filha. E claro que eu sonhei também, apesar de ter ansiado por outro menino.
Nos meus sonhos ela sempre foi linda. Gostava de brincar de boneca e de princesas da Disney. E tinha brincos.
Na gravidez da Tarsila falei diversas vezes e pra quem quisesse ouvir que iria por brinco nela com no máximo 15 dias, pq a pele é molinha e a criança "não sente nada".
Ai o tempo passa, o tempo voa , 39 semanas chega em um instante. E VC tem em seus braços uma coisiquinha linda, pequenininha, molinha eclaro sem brincos.
Uma das primeiras coisas que olhei nela, foi o tamanho do lóbulo da orelha, pra ver como ficaria, de tinha a possibilidade de caber um brinco ali.
E sempre q perguntavam sobre brincos eu dizia que colocaria o mais breve possível.
Fui em algumas farmácias e descobri q aqui no estado de SP só depois dos 6 meses. Tudo bem, nem é tanto tempo assim.
Só que tinha algo nessa história q me incomodava.
Como eu contei aqui e aqui, minhas decisões e desejos não foram respeitados durante o parto da minha filha. Meu corpo não era meu, e apesar de aceitar bem, ainda é difícil digerir que me foi tirado o direito de parir (por culpa minha mesmo, de não ter exposto meu desejo).
Pra mim, ter autonomia pelo meu corpo se tornou uma coisa fundamental. Sabe aquela história " meu corpo, minhas regras"? Se adapta bem por aqui.
Eu particularmente não gosto de brincos. Uso quando vou em algum evento ou reunião da igreja. Mas prefiro um pequeno, nada muito extravagante. Assim posso colocar na orelha e morrer com ele.
A parte de trás do brinco me incomoda muito. Muito mesmo e só não morro com o brinco na orelha pq tiro e perco.
Sempre acontece isso. Coloco o brinco, fico alguns dias, me incomoda, tiro e perco. Um ciclo vicioso sem fim.
Aí eu li aqui a Rita falando sobre a decisão dela de não furar.
Aí juntou tudo isso mais o fato dela ter feito 2 meses e tomado aquela vacina. Aquela, que fez a bichinha chorar por uma hora inteira. Aquela que fez minha bebezinha ficar com febre 4 dias seguidos. Aquela vacina que doeu em mim e que só não chorei junto com ela por vergonha das enfermeiras. Essa vacina mesmo.
Vacina é uma coisa necessária, que fazemos por escolha nossa, pelo bem dos nossos filhos.
Brinco não.
Brinco é supérfluo, desnecessário. Brinco é um estereótipo. Brinco não molda personalidade e nem caráter. Brinco não faz ser mais ou menos menina.
Brinco chega a ser fútil.
Minha mãe, minha sogra, minhas cunhadas, minhas amigas não apóiam minha decisão de não furar.
Minha irmã é uma das "anjas" que me ajudou a enxergar q o corpo da Tarsila é dela, não meu.
Talvez um dia, daqui a 2 anos ou 10 (ou nunca) ela, por vontade dela peça pra furar as orelhas.
Mas enquanto for minha obrigação decidir por ela, NÃO.
Não vai ter brincos. E se falarem que ela fica com cara de menino, tudo bem.
Meu filho é lindo e todo mundo já diz que ela é a cara do irmão ;)
Um PS muito importante: Acredito que toda pessoa deve sim ter autonomia pelo seu próprio corpo. Mas não sou a favor do aborto.
Quando se está grávida, estamos gerando uma outra pessoa que (para mim, para oq eu acredito e ensino aos meus filhos) tem direitos TB, e um deles é simplesmente nascer.
Se VC é a favor, ótimo. É seu direito.
Mas respeite o meu TB de expôr minha opinião na minha página.
Nos meus sonhos ela sempre foi linda. Gostava de brincar de boneca e de princesas da Disney. E tinha brincos.
Na gravidez da Tarsila falei diversas vezes e pra quem quisesse ouvir que iria por brinco nela com no máximo 15 dias, pq a pele é molinha e a criança "não sente nada".
Ai o tempo passa, o tempo voa , 39 semanas chega em um instante. E VC tem em seus braços uma coisiquinha linda, pequenininha, molinha e
Uma das primeiras coisas que olhei nela, foi o tamanho do lóbulo da orelha, pra ver como ficaria, de tinha a possibilidade de caber um brinco ali.
E sempre q perguntavam sobre brincos eu dizia que colocaria o mais breve possível.
Fui em algumas farmácias e descobri q aqui no estado de SP só depois dos 6 meses. Tudo bem, nem é tanto tempo assim.
Só que tinha algo nessa história q me incomodava.
Como eu contei aqui e aqui, minhas decisões e desejos não foram respeitados durante o parto da minha filha. Meu corpo não era meu, e apesar de aceitar bem, ainda é difícil digerir que me foi tirado o direito de parir (por culpa minha mesmo, de não ter exposto meu desejo).
Pra mim, ter autonomia pelo meu corpo se tornou uma coisa fundamental. Sabe aquela história " meu corpo, minhas regras"? Se adapta bem por aqui.
Eu particularmente não gosto de brincos. Uso quando vou em algum evento ou reunião da igreja. Mas prefiro um pequeno, nada muito extravagante. Assim posso colocar na orelha e morrer com ele.
A parte de trás do brinco me incomoda muito. Muito mesmo e só não morro com o brinco na orelha pq tiro e perco.
Sempre acontece isso. Coloco o brinco, fico alguns dias, me incomoda, tiro e perco. Um ciclo vicioso sem fim.
Aí eu li aqui a Rita falando sobre a decisão dela de não furar.
Aí juntou tudo isso mais o fato dela ter feito 2 meses e tomado aquela vacina. Aquela, que fez a bichinha chorar por uma hora inteira. Aquela que fez minha bebezinha ficar com febre 4 dias seguidos. Aquela vacina que doeu em mim e que só não chorei junto com ela por vergonha das enfermeiras. Essa vacina mesmo.
Vacina é uma coisa necessária, que fazemos por escolha nossa, pelo bem dos nossos filhos.
Brinco não.
Brinco é supérfluo, desnecessário. Brinco é um estereótipo. Brinco não molda personalidade e nem caráter. Brinco não faz ser mais ou menos menina.
Brinco chega a ser fútil.
Minha mãe, minha sogra, minhas cunhadas, minhas amigas não apóiam minha decisão de não furar.
Minha irmã é uma das "anjas" que me ajudou a enxergar q o corpo da Tarsila é dela, não meu.
Talvez um dia, daqui a 2 anos ou 10 (ou nunca) ela, por vontade dela peça pra furar as orelhas.
Mas enquanto for minha obrigação decidir por ela, NÃO.
Não vai ter brincos. E se falarem que ela fica com cara de menino, tudo bem.
Meu filho é lindo e todo mundo já diz que ela é a cara do irmão ;)
Um PS muito importante: Acredito que toda pessoa deve sim ter autonomia pelo seu próprio corpo. Mas não sou a favor do aborto.
Quando se está grávida, estamos gerando uma outra pessoa que (para mim, para oq eu acredito e ensino aos meus filhos) tem direitos TB, e um deles é simplesmente nascer.
Se VC é a favor, ótimo. É seu direito.
Mas respeite o meu TB de expôr minha opinião na minha página.
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